Os meninos sempre me achavam feia, falavam mal ate me humilhavam todos os dias eu não tinha paz na escola, sempre tinha um pra "falar merda", isso me deixava revoltada e muuuito nervosa, mas eu sabia que um dia eles iriam pagar por tudo, iriam se arrepender. Hoje fico tão feliz de ver eles na rua, pois agora estou diferente e eles também, os gatinhos da escola ficaram feios, mas eu estou muito bonita, em todo lugar que vou alguém me paquera, estou ficando cada vez mais bonita, cada dia que passa me sinto mais mulher, mais confiante, estou rindo da cara de cada um deles, hoje que tenho 16 anos, eles me adicionam no Orkut, pedem pra ficar comigo, mas eu não estou nem ai, já ate gritaram meu nome na rua e eu nem dei atenção. O dia que eu queria demorou mais chegou e estou aqui muito feliz.
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Infância - amigos
Eu já tive “amigos” é claro, mas não foram realmente pessoas que eu poderia confiar e contar quando eu precisasse, eu sabia da falsidade das minhas "amigas", mas eu não me distanciava pra não ficar totalmente sozinha, apesar de eu ser briguenta eu fazia amizade, mas no máximo com duas pessoas, eu me divertia muito com elas na escola, pois nunca tive amigas que vinha na minha casa eu sempre convidava, mas ninguém ia, quando eu ficava em casa conversava sozinha com as minhas mãos, colocava música pra me distrai e dançava.
Eu sempre me senti muito sozinha, as pessoas com quem estudei dês do pré nunca gostavam, de mim só de olhar pra mim as pessoas já me estranhava, faziam comentários sobre meu cabelo e roupa, por isso eu guardava tanta raiva dentro de mim e brigava tanto com as pessoas da escola, sempre me senti rejeitada por todos, pra piora descobri que era adotada e isso me fazia pensar ainda mais que ninguém gostava de mim.
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Infância - em casa
Eu jogava muito Video Game com a minha mãe, era super divertido, mas asvezes quando ela saia pra trabalhar, eu ficava sozinha e brincava sozinha, fingia que tinha outras pessoas brincando comigo, ate falava sozinha, eu adorava brincar de escritorio, de banco ou de Polly. Nesse tempo, eu e minha mãe moravamos de aluguel, apesar de ter duas casas proprias minha mãe preferio se mudar por causa dos vizinhos com quem ela brigou, esses vizinhos com quem ela brigava são parte da minha familia biologica, eu não lembro o porque de tanta briga, mas eu não me importava nem entendia, eu só queria estar do lado da minha mãe e dar razão a ela. Nessacasa em que moramos na mesma rua minha mãe alugou um espaço e fez um bar e lanchonete, eu adorava ficar lá e comer o x-salada da minha mãe, comer os doces.
continua ...
continua ...
terça-feira, 26 de julho de 2011
Infância - Escola
Minhas primeiras escolas foram particulares, tinha as melhores roupas, os brinquedos que eu queria ter minha mãe e meu pai mesmo separados compravam tudo do bom e do melhor, sempre fui “mimada”. Nunca fiz amizades nas escolinhas que estudei as professoras nunca gostaram de mim, as garotas que eu não gostava eu beliscava, ou seja, TODAS. Eu sempre ficava de lado quando tinha trabalho em grupo.
Na 2° série eu tive a minha primeira briga, foi dentro de uma piruá, a garota me ofendeu não me lembro o que ela disse, mas suas palavras me deixaram com uma raiva, ela se sentou do meu lado e eu puxei o cabelo dela ate encostar a cabeça dela do banco da piruá, como ninguém gostava de mim todos da piruá me batia, mas eu não tirava a minha mão dos cabelos dela, não me importava com os outros só queria ver a dor da garota que eu puxava o cabelo, eu soltei o cabelo dela, os outros pararam de me bater e logo depois chegou na casa dela, eu fiquei feliz por ter batido nela, não sabia da onde tinha saido tanta raiva , quando cheguei em casa toda descabelada, minha mãe fica brava e fala com o cara que dirige a pirua " Se a minha filha não for na frente, ela vai sair dessa pirua e eu vou na escola fazer uma reclamação sobre o senhor ". Depois daquela briga eu só fui na frente, evitou briga na pirua mas não na escola.
Infância
Eu nasci dia 12 de Junho de 1995.
Meus pais abandonaram com mais o menos um ano de idade, a minha irmã era um pouco mais velha que eu, nossos pais nos deixaram em uma casa com a porta trancada, passei fome frio, mas uma mulher me adotou essa mulher agora é minha mãe no caso.
Não sei muito sobre a minha outra família, não sei tudo que aconteceu, minha mãe não queria dizer que sou adotada, alguém teve que me contar, não lembro quem me contou, pois eu era pequena quando descobri. Sempre tive vontade de conversa com os meus pais biológicos, ouvir deles o que houve olhar nos olhos deles e tirar todas as duvidas que ainda tenha sobre eles. Minha mãe nunca quis conversa comigo sobre certos assuntos, ela não gosta muito de conversa comigo, a vejo contar muitas coisas pros amigos, desabafar, fofocar, mas comigo ela é bem reservada, sei pouco sobre sua vida, sei pouco sobre a minha família inteira.
Eu só queria conversa e esclarecer tudo de uma vez, mas a minha mãe não entende isso.
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